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Pelo direito de estar perdida

  • Foto do escritor: paula guimarães
    paula guimarães
  • 18 de mar.
  • 1 min de leitura

Minha incoerência me constrange. Ora sou fogo, ora não sou. Ora me comprometo, ora me distraio.

Fui abençoada com o dom de não conseguir agir contra meu coração. Tamanho compromisso gera muitos inconvenientes, mas no fim posso contar comigo para cuidar de mim.


A vida tem vindo com tantas transformações, tento respirar fundo para recebê-las, mas até as boas mudanças, às vezes, precisam de um tempo para se acomodar.


Peço para o meu coração falar, mas a verdade é que ele nunca se cala.


Hoje me apego a certas coisas que até pouco não viviam comigo. Como posso considerar viver sem liberdade? Eu acabei de conhecê-la mas já viramos uma só.


Perder muito traz muitas dores, e se reconstruir ilumina o que realmente importa.


Eu descobri que o meu corpo importa - mais do que uma adaptação para viver mais e melhor. Olhar para, cuidar e desafiá-lo é o processo da vida. Não é "capricho" não querer abrir mão disso. Não é ingratidão dizer não a algo bom quando eu sei que tenho espaço para algo ótimo.


A minha coragem é discreta, não escalo montanhas nem dou palestras. Digo não aonde outros diriam sim. Tenho fé na minha intuição quando ainda me faltam os argumentos. Ainda estou explorando o meu rumo, o caminho para o meu propósito. Não saber traz dores, mas ignorar a vozinha que diz "por aqui não" dói mais.



 
 
 

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